Eu sento cansada do dia de hoje e em seguida deito meu corpo no chão, com os olhos fechados. O vento corre por mim e pelos sinos. Os sinos soam, e deixam-me ser. Deixam-me ser livre, deixam-me ser simples, deixam-me ser eu.
Pisco os olhos, e, por impulso, abro-os de novo em uma sensação de ter visto algo incomum. Vejo céu, vejo estrelas, vejo sonho. Mergulho no infinito escuro com pontinhos de estrelas que fazem meus olhos brilhar, com um vento que me arrasta e me faz voar, com sinos que sussurram sorrisos ao pé do meu ouvido. Posso sentir o gosto do alto, posso sentir o cheiro do utópico, sou tomada pela deliciosa sensação do impossível, me encho de mim mesma e permito meu corpo agir conforme sua vontade. Levanto-me e danço sob as estrelas, bailo ao soar dos sinos, sinto você aqui e sorrio.
O céu clareia, o infinito ganha cor e meu corpo ganha peso. Eu me deito novamente e fecho os olhos devagar. O sorriso fica, o vento passa. E os sinos? Ah, os sinos sempre me deixam. Me deixam com saudade, me deixam com vontade. Mas eles voltam, eles voltam com o vento trazendo o infinito pra mim, trazendo um sonho pra nós dois.
Vislumbrando o céu meus olhos se encantaram, se encantaram por uma estrela, a mais brilhante de todas as estrelas.
ResponderExcluirOlhos encantados e um coração apaixonado, apaixonado por aquela estrela, a minha estrela, a minha pequena estrela.
♥
Essas palavras me fizeram flutuar aqui. Por um momento me senti como quando escrevo minhas histórias.
ResponderExcluirMto bom, parabéns!!
Ah, esses sinos... Sinos me lembram pessoas cantando. E acho que isso resume muito do que eu senti, como uma voz. Eu vi sinos japoneses, redondinhos, tendo como fundo um céu azul, com nuvens extremamente brancas e uma brisa tempestuosa. O gosto de sal e arte misturados com essência de Madeira do Oriente enquanto um abraço ocorria por perto. É, eu senti isso.
ResponderExcluirEu viajei com esse texto rs..
ResponderExcluirMe coloquei exatamente dentro dele. Imaginei a cena.