sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Mais uma poesia do nosso livro empoeirado.

Abraça-me forte. Abraça-me e deixa-me chorar. Só por hoje não me chame de fraca ou não venha me ensinar como e quem eu devo ser. Eu só preciso chorar, eu só preciso do seu colo. Eu só preciso sentir o seu rosto no meu, eu preciso sentir sua pele se movendo para saber que você está sorrindo.


Preciso que seus olhos me prendam essa noite, preciso que mais uma vez eu desvaneça neles enquanto você seu sorriso os faz brilhar cada vez mais. Preciso dos seus braços longos, e de uma conversa mais longa ainda. Preciso gargalhar do nosso silêncio no pouco tempo que eu esqueço que é um sonho rápido, é algo que não demora pra acabar. Preciso acreditar nas suas mentiras. Sim, porque sei que são mentiras mas não posso deixar de acreditar fielmente em cada uma delas. Preciso das suas verdades e da forma como você faz eu acreditar que realmente te conheço. Eu preciso acreditar que é melhor assim e que tenho que estar feliz longe de você, porque você ainda me ama.


Preciso de sorte e de um punhado de esperança. Preciso aproveitar o pouco tempo que nos cabe pra te provar que o bem que sinto ao seu lado é diferente do que qualquer outro sentimento e isso ninguém me fará sentir igual. Preciso fazer com que acredite no pra sempre e preciso te fazer enxergar meu coração ardendo em chamas, ardendo pela alegria de estar na sua presença de forma que derreta seu coração gelo, quero que evapore pelos seus poros o amor que ainda acredito que possa existir em você. Quero fazê-lo acreditar nele, quero fazê-lo se importar com ele.


Eu conto os passos que faltam para tê-lo aqui, conto as respirações e cada piscada dos meus olhos. Você sabe que eu te amo, mas jamais imaginaria a dimensão do meu amor e minha dependência de você. Não quero cavalo branco, não quero que mate um dragão, não quero que enfrente bruxas, não preciso de um beijo pra acordar de um sono profundo. Talvez eu precise, talvez eu precise de um beijo para acordar dessa longa espera. Mas na verdade, e só quero que enfrente seu orgulho, mate a minha saudade e alimente meu amor insaciável por você. Não é sua culpa, eu só sinto sua falta, e me dói não ver você fazendo nada pra mudar isso.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Flores, ainda que de plástico, morrem. Amores, mas somente os verdadeiros, renascem!

Eu olho mais uma vez seus olhos, olho uma última vez para seus olhos verdes. Eu sei que estou morrendo, não há nada a fazer. Meus olhos escuros se enchem de lágrimas e brilham, neles nascem pontos de luz, estrelas explodem nestas doces íris e um sorriso eclode no meu rosto. Minha mão aperta a sua com a pouca força que me resta. Mãos frias, trêmulas, mãos molhadas e a culpa é toda sua. Eu estou morrendo, estou morrendo por você - e estamos tão felizes por isso. Estou morrendo para que, enfim, possamos viver.

Não consigo acreditar no que está acontecendo e, enquanto sou tomada pela singela alegria daquela morte, meus olhos se fecham e fazem a lágrima salgada escorrer no meu rosto. Está feito, eu morri. Eu morri para nascer de novo, eu nasci pra você, eu te disse sim, meu amor. Eu desisti de tudo que eu era, eu desisti de tudo que eu pensei um dia ser, eu morri para nascer apenas pra você, para nascer do seu amor, do nosso amor. Abro os olhos e vejo teus olhos ainda mais claros, umedecidos pela mesma alegria que toma conta de mim. Já não somos quem éramos antes, já não somos duas pessoas e tampouco uma só. Somos amor, e é ele que nos rege agora, ele quem nos regerá pra sempre. Seremos escravos do amor porque fomos libertos por ele, fomos libertos dos nossos medos, dos nossos escudos, somos livres para amar, e o amor é tudo o que nós precisaremos.

Meus olhos agora estão perdidos nesta enorme montanha coberta de grama fresca que são teus olhos. Tuas lágrimas tornam-se orvalho sobre a grama tão bem cuidada, faz dos teus olhos espelho para o meu e através dele, eu posso me ver, e me vendo, eu vejo a você. refletimos um ao outro, transparecemos a certeza que há entre nós, a certeza que nem milhares de montanhas, como essa dos teus olhos, poderão nos separar. Nem montanhas, nem outros olhos, nem lágrimas, nem milhões de lágrimas, porque, por mais salgadas que sejam, nossas lágrimas serão sempre doces e regarão nosso amor, nosso tão amado amor. E como uma criança que nasceu a pouco tempo, assim como nós acabamos de renascer, nós aprenderemos juntos, aprenderemos a falar um com o outro, aprenderemos a caminhar juntos, aprenderemos como lidar com situações tão novas para nós, aprenderemos a ser independentes, mas sem deixar de depender um do outro. Morremos para nunca mais vivermos um sem o outro, porque viver sem você, seria para mim a morte!

terça-feira, 13 de julho de 2010

logo eu, que tanto falei do amor..

Eu não vou abrir os olhos. Não enquanto você desaparecer quando eu o faço. Vou continuar com eles bem cerrados apertando bem forte essa almofada meio vazia e imaginando que estou deitada no seu colo e você faz carinho no meu rosto enquanto olha pra mim. Talvez você me aperte uma bochecha e me faça rir. Ou talvez aperte os cravinhos no meu rosto e nós façamos caretas. Vamos sorrir e depois nos beijar.

Ainda sinto seu cheiro, e você sabe que ele é meu preferido. Ainda sinto seu gosto, e você sabe que é só ele que quero sentir. Porque você foi embora? Estou de mal com os ventos que te levaram de mim, sejam eles periódicos, alíseos, monções...Pra mim foi um ciclone, um tornado que destruiu minha estrutura e me deixou perdida, sem saber o que fazer. Ele veio rápido e voraz, sem chuva, só lágrimas. Meu sol é seu sorriso e o tornado levou embora, levou pra longe.

Pacientemente espero você de volta, espero a brisa que foi te buscar e vai lhe trazer pra mim. Ela chega de mansinho e passa pelo meu rosto como um beijo, sua voz vem como os sinos que docemente bailam enquanto o vento corre por entre badaladas. Quanto tempo isso vai demorar? Promete-me que não demora, e eu espero toda a eternidade. Espero-te de olhos fechados, espero que venha abri-los novamente e assim eu possa ver toda a esperança que os bons ventos nos trarão. Então te abraçarei apertado, e vamos provar mais uma vez que nem a união de todos os ciclones existentes poderia nos separar. Eu juro.

domingo, 6 de junho de 2010

Cinco e quarenta e cinco

Vou morar na terra da garoa, vou pra São Paulo. Vou acordar cedo e pegar engarrafamentos, vou olhar o mosaico de arranha-céus pela cidade, vou respirar ar poluído da cidade, vou viver resfriada e serei mais feliz. Pode ser que eu passeie de bicicleta pelo Ibirapuera, pode ser que eu tenha vizinhos super legais com quem conversarei sobre filosofia no café da manhã, pode ser que eles me emprestem pó de café ou uma xícara de açúcar se faltar lá em casa, não sei. Mas sei que vou a todos os jogos do Santos e do Flamengo, disso estou certa. Mudarei da Cidade Maravilhosa para vida maravilhosa. Eu vou morar com você.

Vou colecionar sorrisos e canções de ninar, vou ser mais idiota e precisarei de mais responsabilidade. Vou trabalhar muito o dia todo e voltar feliz pra casa, vou dormir mais tarde, mais cansada e mais feliz. Vou fazer cada risco valer à pena, vou cumprir minhas promessas e matar a vontade. É, vou ser assassina de vontades, saudades e ausência, não perdoarei nenhuma delas e me vingarei pelo muito tempo que elas me consumiram. Vou ver o sol nascer redondo, dentro do íris verde dos teus olhos. Vou acordar e sorrir por você estar deitado ao meu lado. Não vou levar café na cama, não temos tempo, estamos em São Paulo. Vamos brigar todos os dias, só para fazer as pazes depois. Vou reclamar de você, reclamarei das coisas mais tolas só pra que se vingues com um beijo. Vamos sair pra dançar, mesmo que você fique sentado a noite inteira. Vou fazer você me odiar por eu ser a mulher da sua vida e você me amar mais que tudo e todos. Eu realmente vou fazê-lo, acredite. Você vai comer salada de segunda a sábado e faremos churrasco aos domingos. Podemos convidar os vizinhos legais? Resolvemos isso depois. Você ignora quem eu mais amo. Você sequer sabe como eu sou. Você sabe como você é? Não sabemos nada e sabemos tudo o que precisamos saber: amamo-nos louca e incondicionalmente.

Nunca nos abraçamos, nunca nos beijamos, nunca nos encontramos. E isso importa? Claro que não! Querido, nós vamos casar. Vamos casar porque sonhamos juntos, pensamos juntos e amamos juntos. Amamos um ao outro e amamos tanto a nós mesmos, amamo-nos o suficiente para não desistirmos um do outro. Nunca pude sussurrar no pé do teu ouvido, mas eu te amo, meu amor, eu te amo e se não suportar São Paulo, prometo não só suportar, mas confiar e amar você pra sempre, em algum outro lugar do mundo, no nosso mundo. Preciso ir agora, são cinco e quarenta e quatro da manhã e o relógio já vai despertar. Sou o que temos, um doce sonho.

sábado, 5 de junho de 2010

Conto de fadas moderno.

Talvez sejamos amigos. Talvez sejamos namorados. Talvez sejamos os dois. Nós somos. Somos felizes, somos bobos, somos duas crianças deslumbradas vislumbrando um futuro próximo a nós, um futuro onde estaremos próximo um do outro.

Você sabe me fazer sorrir, você sabe me fazer chorar. Você cuida de mim e faz eu me sentir importante. Você não é só o homem da minha vida, a cada dia mais se torna o centro dela e, sinceramente, eu não quero que isso mude. Eu quero poder te abraçar, eu quero poder te ninar, quero sentir sua respiração, eu quero rir de você, eu quero te fazer o homem mais feliz do mundo, porque a mulher mais feliz do mundo não chega aos meus pés. Aliás, se houvesse um campeonato mundial de melhor namorado do mundo, você ganharia, meu amor. E se não ganhasse para o resto do mundo, ganharia pra mim, ganharia no nosso mundo, porque lá somos perfeitos, somos perfeitos um pra o outro.

Cada segundo da minha vida eu quero dividir com você, eu estou e vou estar o tempo todo ao seu lado, mesmo que não fisicamente. Seu sorriso está nos meus lábios, seu perfume no meu pulso, seu amor é visível nos meus olhos e o seu "eu te amo" ecoa no meu ouvido quando eu acho as coisas impossíveis. Nada é impossível com você, meu bebê. Você faz lindas até as coisas mais ordinárias, as coisas mais comuns.

Por isso, hoje eu escrevo por mim. Eu não preciso imaginar a pessoa mais feliz do mundo e me por no lugar dela para escrever, eu não preciso imaginar o que ela sente, eu não preciso fantasiar nada. Eu tenho você, eu tenho o seu amor. Eu, Dayana, sou a pessoa mais feliz do mundo graças a você, Augusto. Sem maquiagem, sem utopia. A gente briga, eu reclamo, você é um chato, eu sou uma ciumenta.. e daí? Sabe o mais importante de tudo? EU TE AMO, EU CONFIO EM VOCÊ E SOU MUITO FELIZ EM SER SUA NAMORADA, MEU AMOR. Que não se acabe nunca, que a gente realize todos os nossos planos e que você entenda que EU TE AMO A CADA DIA MAIS, E MUITO MAIS QUE VOCÊ! ♥

quinta-feira, 3 de junho de 2010

while I keep breathing, you can see yourself in me.

Olho para os lados, te procuro em cada canto da cidade, te procuro em cada rosto apressado que passa por mim, te procuro entre os carros, entre as motos, entre o barulho e a agitação da vida, eu te procuro no meu trabalho, no meu estudo e na minha diversão. Eu fecho os olhos esperando que ao abri-los eu veja você, mas isso não acontece. Eu só te encontro em mim, só te encontro no meu silêncio e em cada lágrima de saudade que cai, eu te encontro no meu sorriso, em cada nascer e pôr do sol que eu assisto a tua espera. Eu te encontro nos meus sonhos, nos meus desejos e nos meus planos.

Eu não posso mais viver longe de você, eu não sei mais esperar dias quentes, noites frias e ventos gelados pelo seu abraço e não tê-lo. E, mais que te abraçar, tenho precisão de te fazer feliz, de roubar seus sorrisos e beijar suas lágrimas. Quero cantar pra você ninar nos meus braços, quero olhar nos seus olhos e repetir eternamente que te amo. Não quero te perder quando acordar, eu só quero realizar seus sonhos, eu só quero ser seu sonho, eu só quero.. eu quero.. mas como eu quero você!

Por todos os dias eu vou esperar, as estrelas vão me mostrar o caminho, as lágrimas vão regar minha esperança e seu sorriso vai me provar que tudo valeu a pena, seu colo vai provar que muito maior que a dor da saudade, a dor da distância, é o bem que só seu amor é capaz de me trazer. E enquanto você disser que vem, eu vou esperar; enquanto eu for eu, vou ser sua. Só sua.

sábado, 29 de maio de 2010

Os sinos sempre me deixam

Eu sento cansada do dia de hoje e em seguida deito meu corpo no chão, com os olhos fechados. O vento corre por mim e pelos sinos. Os sinos soam, e deixam-me ser. Deixam-me ser livre, deixam-me ser simples, deixam-me ser eu.


Pisco os olhos, e, por impulso, abro-os de novo em uma sensação de ter visto algo incomum. Vejo céu, vejo estrelas, vejo sonho. Mergulho no infinito escuro com pontinhos de estrelas que fazem meus olhos brilhar, com um vento que me arrasta e me faz voar, com sinos que sussurram sorrisos ao pé do meu ouvido. Posso sentir o gosto do alto, posso sentir o cheiro do utópico, sou tomada pela deliciosa sensação do impossível, me encho de mim mesma e permito meu corpo agir conforme sua vontade. Levanto-me e danço sob as estrelas, bailo ao soar dos sinos, sinto você aqui e sorrio.


O céu clareia, o infinito ganha cor e meu corpo ganha peso. Eu me deito novamente e fecho os olhos devagar. O sorriso fica, o vento passa. E os sinos? Ah, os sinos sempre me deixam. Me deixam com saudade, me deixam com vontade. Mas eles voltam, eles voltam com o vento trazendo o infinito pra mim, trazendo um sonho pra nós dois.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Por quem mais eu o faria?

Eu me faço de forte. Eu finjo ser fria, eu finjo ser seca enquanto o sangue quente escorre e dança na faca que foi cravada em meu peito. Um sorriso amarelo no lugar das lágrimas que por orgulho eu não deixo cair. Está doendo agora, mas não vou deixar isso me parar.

Pra sempre? Não, eu não sei se existe, mas eu acreditei. Eu acreditei em você, acreditei em mim, acreditei em nós. Doce ilusão que o veneno da dor amarga agora. Você foi cada sorriso, você foi cada pensamento, você foi cada dia feliz. Agora, toma-os de volta pra você como em um carrossel em que não consigo parar de rodar. Estou enjoada. Me sinto mal, meu estômago dói. Dói de dor, dói de raiva, dói de fome. Fome de você, vontade de devorar-te, triturando-o em milimétricos pedacinhos, de forma que estejas sempre comigo.

Não, não é culpa sua. Não sei se é culpa minha. Não sei se há culpa. Sei que há dor, há saudade e há, acima de tudo, um amor inesgotável e indestrutível por você.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

mas, queridos, a primavera também passa..

Dias frios me deixam mais melosa. Dias chuvosos me deixam impaciente. Ausência me lembra você. Existência me dá vontade de escrever e às vezes de chorar. A chuva cai, a rua inunda e as vozes gritam pelo direito de viver. Meu violão no chão, meu coração na boca, minha cabeça grudada no pescoço, meu pensamento longe. Os dias são longos, as noites cruéis e as palavras são tudo o que possuímos, é tudo que nos é permitido.


Não somos capazes de agir, não por nossas limitações, mas pelos limites nacionais. Não somos insanos, mas somos loucos, loucos por uma chance, uma única chance de fazer os sentimentos abstratos se tornarem atos concretos. Sonhamos, sonhamos e damos aos sonhos asas, asas para ultrapassar limites, limites nacionais. Te vendo mentiras em troca de ilusões doces, te cobro sorrisos pelo meu bom humor, te escondo o medo de assumir a verdade, te escondo segredos do meu cobertor. Me faço simples para ser importante, me faço pequena por um amor gigante, me faço o que queres para te ter como eu quero. Somos sinceros.


Passo dias esperando na janela, passa carro, passa gente, passa o tempo. Ainda que tudo passe, ainda que a chuva venha, ainda que o sol a seque, ainda que tudo se repita, um dia você chega e traz contigo a primavera.

sábado, 3 de abril de 2010

azeitonas e esmeraldas

Não tive tempo de olhar as estrelas, o céu nem as cores para descrevê-los como de costume. Mas se tivesse que imaginá-lo, imaginaria um céu azul escuro com algumas estrelas, o céu mais sereno e simples já visto, sem muitos enfeites. Ouvi uns passarinhos e um grilo, mas não era próximo a mim, na verdade estavam bem longe, onde mais há bois que gente. Eu lembro de perguntas, lembro da cadela pegando um rato no quintal, lembro de sorvete crocante e daquele outro com pedacinhos de abacaxi, mas não tem gosto de abacaxi, lembro da latinha de pepsi que conquista e lembro de sorrisos, eu lembro de muitos sorrisos que me foram arrancados. Lembro de caretas, de fotos e de cadelas fofas com nome de comida.

Sempre achei que coisas simples fossem as mais perfeitas. Nunca estive errada. Sempre achei que a aparência não era o mais importante. Nunca estive errada, apesar dos olhos de azeitona, murcha ou não, me agradarem. A verdade é que quando conhecemos alguém devemos ver além do que se vê, devemos olhá-la com os olhos do coração. Fazendo isso eu vi alguém com muitas virtudes, senti uma força maior que eu que me arranca sorrisos, gargalhadas, arranca-me o sono e faz-me sentir bem. Descobri alguém que aprende comigo e me ensina. Não um par e sim alguém ímpar. Não sei ao certo se tem dezenove ou cento e dois anos, mas sei que me fez o bem que muita gente não fez em dezessete. Descobri em olhos de azeitona murcha esmeraldas preciosas.

Então, para terminar esse pequeno depoimento que surgiu gracioso depois de quase dois meses de ‘regime literário’, eu vos aconselho a aproveitar cada instante da vida, cada detalhe, cada coisa boba, pois elas podem se tornar grandiosas se você quiser e, se você permitir, elas podem te trazer um bem que você procura. É tudo questão de oportunidade, questão de suscetibilidade.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ironias sociais e tais

Título familiar? Não? Azar o seu! Tá perdendo um dos blogs mais incríveis que já li!
Bom, hoje o motivo do post é esse:




Vou fazer o post sobre ele, que na verdade é quase o motivo de eu escrever para o blog, o último biscoito do pacote e por isso o mais gostoso.Senhoras e Senhores, lhes apresento Enrique Coimbra, um dos únicos seres que merecem ser chamados de humano que provavelmente irão conhecer!




Com dezessete anos Enrique Coimbra tem uma capacidade de mostrar o que pensa, o que sente e o que acredita sem medo nem pudores, escritor, ator, compositor, modelo e flanelinha nas horas vagas. Você não só consegue ver o que ele pensa, consegue sentir e as vezes entender de uma forma totalmente diferente, da tua forma!


O Enrique tem uma coisa de aprender com os erros dele, e olha que não vejo muito ele errar, o que não é bom. As vezes eu acho que por medo de errar ele não tenta. As vezes eu acho que dá aa louca e ele tanta demais. Mas quem se importa com o que eu penso? Ele! Se não se importa, ao menos respeita, o que muita gente não faz. Ao invés de apontar, ele simplesmente respeita cada um,e tudo que exige em troca é o mesmo respeito.




Cara, de verdade, é uma pessoa que eu não vejo sempre, mas que me conquistou de forma tão intensa que o amor que sinto por ele não diminuiu em momento nenhum, alguém que tem minha confiança, meu respeito,minha amizade,meu amor, uma pessoa que se tornou tão importante a ponto de ser a primeira e talvez a única a quem dedico um post aqui no blog.
Por gostar tanto e admirar tanto esse ser tão ordinário e tão comum, quero dividi-lo com vocês.

Pergubem-no no www.enriquecoimbra.blogspot.com, suguem-no no www.twitter.com/enriquecoimbra e desafiem-no no www.formspring.me/enriquecoimbra.

Estejam certos, ainda ouvirão falar muito desse rapaz.





EU TE AMO MUITO!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Afinal,será que amaar é mesmo tudo?

Estava ouvindo essa música, esse super lançamento do Jota Quest, e parei pra pensar: Será que amar é mesmo tudo? Antes de continuar lendo o post, para pra pensar nisso só por uns segundinhos. Pensou? Ok,vamos lá. Perguntei para o meu amigo portador da resposta mais confiável no momento, o Soares Amora, o que era o amor e ele me informou que é uma afeição acentuada de uma pessoa por outra, objeto de afeição, zelo, cuidado. Parabéns Amora, agora me explica como a gente controla esse safado do amor? Pêêê, essa nem o filho superdotado da Tia Wikipédia e do Tio Google sabem responder!

O amor é um safado, ele se instala em você e te dá duas alternativas: aprende a conviver com ele ou sofre mais do que se comesse um cachorro quente do tio da Central do Brasil com aquela maionese submetida a um calor de mais de quarenta graus. Isso mesmo, o amor é uma merda das grandes, daquelas que nem os que tem prisão de ventre desejam. Mas todo mundo faz, não é? É, todo mundo, com prisão de ventre ou com o ânus solto, ama, amou e ainda vai amar de novo um dia. Quer saber? Ainda bem! Porque dói muito mais ficar segurando isso dentro de você e, o pior de tudo, não tem lactopurga que resolva, no máximo uma azulzinha pra ajudar com a pipa do vovô!

Fica aqui então a minha reflexão final: o amor é como as fezes, um mal necessário. Eu só espero, de todo o meu coração, que o seu amor seja mais cheiroso que seus dejetos! Seja familiares, amigos, namorado, namorada, objetos materiais, animais de estimação, ou o que você quiser, nós amamos todo dia e muitas vezes nem nos damos conta como isso é vital para nós.

Com amor,
Dayana Nóbrega

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Detalhes tão pequenos de nós dois.

Acho que é bem assim que eu vejo meu futuro: escrevendo de madrugada com uma xícara de chocolate quente na mão. Sei lá, pra alguns é meio monótono, alguns preferem estar chegando bêbados e fedidos essa hora em casa, mas eu não. Também não to dizendo pra você largar tuas baladas e virar uma louca assim como eu. Só que eu acho que sempre fui assim, sempre gostei de escrever, sempre preferi escrever sozinha, sempre preferi um chocolate quente a uma tequila pra esquentar. Acho que é meio da pessoa, né? Sempre fui muito observadora, muito crítica e muito detalhista e isso me ajuda muito a escrever.

É por isso que quero falar destas pequenas coisas que passam desapercebidas, dos detalhes. Passou agora na minha cabeça, eu não acredito muito em “ah, é o amor da minha vida!” mas você que acredita já imaginou que pode ter passado por ele(a) algumas vezes e não sabe? Já parou pra pensar que nós podemos ter nos esbarrado por aí várias vezes e nunca nos conhecemos realmente? Já parou pra pensar em quantas noites lindas você deixou de apreciar talvez por pressa, talvez por descuido, ou então porque tava na balada tomando tequila e chegou em casa tão bêbado e fedido que não lembra de nada? Eu sou uma amante dos detalhes, eu acho que são os detalhes que tornam os momentos inesquecíveis, seja porque foi mágico ou porque foi um desastre. Comum é uma palavra que pouco uso, nada ou ninguém costumam ser comuns pra mim. Ainda que reviva a mesma coisa várias vezes, serão diferentes graças aos seus detalhes que não serão nunca os mesmos. O céu, por exemplo, eu acho o céu um espetáculo a parte, gosto de observar suas cores, seus formatos, seus tons, seus sons, seus gostos. É sim, papo de maluco, mas pra mim, não só o céu, mas tudo tem cores, sabores, sons, formatos, tudo me provoca sensações.

Sei lá, eu não gosto muito de indicar as coisas para as pessoas, não sou muito de dar conselhos porque eu não sou a pessoa mais normal e com as ideias mais sensatas pra isso, mas costumo dar minha opinião, dizer o que eu acho para que assim você, não tome para si a minha verdade, mas descubra a sua. Perceba os detalhes, sinta sua magia, passe a valorizá-los, perceba que as coisas estão em constante mutação, nada é sempre igual.

Por hoje é só,
Dayana Nóbrega.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ouço o sino, sinto o vento e vejo os sonhos.

* fim de férias, Lemondrops tá de volta. Esse ano o blog vai mudar um pouco, os posts vão ser mais diferentes e vou dar uma personalizada no blog.. mas vou começar o ano com um clássico. Boa leitura ;)

Não vejo estrelas, mas vejo o céu sereno e simples, exatamente como eu imaginava. Vejo duas pequenas palmeiras e uma praça Iluminada. Não sinto vontade de descrever esta cena e sim cantarolá-la, o vento rege os sinos, o vento rege a minha sina. Veja o sujo tão lindo, vejo o comum, o ordinário tão especial, o mau cuidado torna-se arte aos meus olhos. Vejo uns vasinhos de plantas murchas e o jardim do paisagista, a grama do vizinho é sempre mais verde!

Sinto frio, sinto o vento frio entrando na janela e fazendo com que eu não me sinta em mim. Fecho os olhos atentos e abro minha memória esquecida, me vejo pegando impulso naquele balanço enferrujado, vejo-me subindo as árvores com folhas verdes por onde corre o vento, corre pelo meu cabelo. Eu sorrio.Minha voz sai sem que eu entenda ao certo os barulhos que ela propaga, meu corpo acompanha, meus braços deslizam no ar e meus pés flutuam no chão. Sinto-me tomada por algo que não sei escrever, cantarolar, desenhar ou imaginar. Sei sentir, e apenas sinto.

Deixo-me levar, deixo-me ser tomada, ser regida, dominada por essa força mágica. Descubro o porque de não ver estrelas no céu, vieram todas parar nos meus olhos, no meu sorriso, vieram iluminar meus sonhos.